A junta militar de Mianmar libertou 80 monges e 149 mulheres, provavelmente freiras, detidos na semana passada, durante a repressão aos maiores protestos antigoverno no país em quase 20 anos. A informação foi dada nesta quarta-feira por um dos libertados e por parentes.

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Um parente de três mulheres soltas disse que os interrogados na detenção foram divididos em quatro categorias: aqueles que apenas passavam por manifestações, os que assistiam, os que aplaudiam e os que participavam.

O monge, temeroso de fornecer mais detalhes sobre sua identidade, disse que ele e 79 colegas foram mandados de volta a seu monastério em Yangun, pouco depois da meia-noite.

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Segundo ele, outros 16 monges presos durante uma batida no templo devem ser libertados em breve.

Ele contou ainda que ficou retido em um ex-instituto técnico do governo no norte de Yangun e foi sujeito a abusos verbais e não físicos.

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