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Um júri federal considerou na terça-feira (1º) um bósnio nascido cidadão dos EUA culpado de planejar um ataque suicida a bomba no metrô de Nova York em 2009, a mando de altos membros da Al Qaeda.

Adis Medunjanin, 28, recebeu a pena máxima de prisão perpétua depois de sua condenação em todas as acusações, incluindo conspiração para realizar um ataque suicida em solo americano, receber treino militar da Al Qaeda e conspirar para matar soldados norte-americanos que lutam no Afeganistão.

O co-conspirador de Medunjanin, Najibullah Zazi, foi preso em setembro de 2009, poucos dias antes de Medunjanin e um terceiro membro da trama, Zarein Ahmedzay, se prepararem para realizar o que o procurador geral dos EUA, Eric Holder, chamou de "uma das mais sérias ameaças terroristas" aos Estados Unidos desde os ataques de 11 de setembro de 2001.

A promotoria havia argumentado que Medunjanin estava "pronto e disposto a se sacrificar para matar" , dizendo que ele se comprometeu a realizar um ataque suicida em solo americano, uma missão dada a ele por membros da Al Qaeda que ele conheceu no Paquistão.

O júri começou as deliberações na segunda-feira para decidir se condenaria Medunjanin nas nove acusações contra ele. O juiz permitiu que os jurados se mantenham anônimos por sua segurança.

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