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A Justiça administrativa do Egito dissolveu ontem o braço político da Irmandade Muçulmana, declarada organização terrorista em 2013, e ordenou que seus ativos sejam liquidados, segundo informações da agência estatal de notícias do país. A decisão contra o Partido da Liberdade e Justiça ocorreu após seus líderes já terem sido acusados e, em alguns casos, condenados, por matar e incitar a violência. A decisão da Justiça é final. O governo egípcio declarou a Irmandade um grupo terrorista no fim do ano passado, acusando-a de orquestrar uma onda de violência para desestabilizar o país depois de o Exército ter derrubado o ex-presidente Mohammed Mursi - membro da Irmandade - em meio a protestos em massa contra ele.

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