• Carregando...

A Suprema Corte dos Estados Unidos afirmou ontem que é válida uma lei do Arizona que revoga licenças de negócios que empregam ilegais, uma decisão polêmica sobre um estado que tem a dianteira no cerco à imigração no país.

Também foi mantida ou­­tra parte da lei, que torna obri­­gatório o uso até então voluntário do programa E-Ve­­rify, que permite a empregadores checar se potenciais empregados podem trabalhar.

Por 5 votos a 3, o tribunal rejeitou o argumento de uma coalizão de empresas e grupos de direitos civis que alegam que a lei confronta e se sobrepõe à legislação federal a respeito do tema. Ela ainda dizia que a lei pode levar à discriminação contra latinos.

Uma lei federal de 1986 já impõe punições a empresas que contratam ilegais. O Ari­­zona passou a nova lei para adicionar penas mais duras, incluindo a revogação das li­­cenças de negócios reincidentes na infração.

O ministro do Supremo John Roberts afirmou que a lei do Arizona é uma resposta sensata a um problema real e que "sanções a licenças são impostas só quando a conduta do empregador as justifica totalmente’’. Roberts, conservador, lembrou que mais sete Estados passaram recentemente medidas similares.

"Pena de morte"

Para críticos, a lei estadual é a "pena de morte" para empresas. "Achamos que não é isso que o Congresso queria" quan­­do aprovou a lei federal, disse Cecillia Wang, diretora de um dos grupos de combate à lei, a União Americana para Li­­ber­­dades Civis (Aclu, na si­­gla em inglês).

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]