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O navio do Greenpeace Arctic Sunrise está ancorado no porto da cidade russa de Murmansk. Tripulantes estão presos | REUTERS/Dmitri Sharomov/Greenpeace
O navio do Greenpeace Arctic Sunrise está ancorado no porto da cidade russa de Murmansk. Tripulantes estão presos| Foto: REUTERS/Dmitri Sharomov/Greenpeace

O tribunal Leninski da cidade russa de Murmansk ditou neste domingo (29) uma ordem de prisão preventiva por dois meses para outros quatro ativistas do quebra-gelos do Greenpeace Arctic Sunrise acusados de pirataria, entre eles uma finlandesa que pediu liberdade pagando uma fiança por graves problemas de saúde.

Esses quatros sentenciados se juntam a outros 22 tripulantes que receberam a mesma pena provisória na última quinta-feira, do total de 30 pessoas acusadas de pirataria.

Devido à insuficiência de tradutores e juízes, o tribunal adiou até este domingo a audiência prévia dos casos oito ativistas.

Agora resta definir a pena de outros quatro acusados, entre eles a cidadã brasileira Ana Paula Alminhana Maciel, de 31 anos.

A Justiça russa os acusa de um delito de pirataria após serem detidos há dez dias no mar de Pechora quando tentavam invadir a plataforma petrolífera Prirazlomnaya do gigante energético russo Gazprom.

Os ativistas detidos procedem de 19 países: Brasil, Rússia, Estados Unidos, Argentina, Reino Unido, Canadá, Itália, Ucrânia, Nova Zelândia, Holanda, Dinamarca, Austrália, República Tcheca, Polônia, Turquia, Dinamarca, Finlândia, Suécia e França.

Nesta semana o presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu que os ativistas do Greenpeace não eram piratas, embora tenha assegurado que tinham infringido a lei e pedido que os ecologistas utilizem métodos civilizados para expressar suas reivindicações.

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