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O governante da Líbia, Muamar Kadafi, voltou a dizer nesta quarta-feira que não tem o poder real no país. Em discurso em uma cerimônia em Trípoli, transmitido pela televisão estatal, Kadafi disse que não era presidente, portanto não poderia renunciar de sua posição. Ele ainda afirmou que não havia problemas internos na Líbia, segundo a rede Al-jazira.

A cerimônia foi para marcar os 34 anos de "poder do povo" no país. Ao mesmo tempo, forças pró e contra Kadafi travam lutas em algumas cidades do país, sobretudo no leste. "Muamar Kadafi não é um presidente para renunciar, ele não tem nem um Parlamento para dissolver", disse o próprio Kadafi na terceira pessoa, acrescentando que "não tinha posição da qual renunciar", segundo a Al Jazeera.

"O sistema líbio é um sistema do povo e ninguém pode ir contra a autoridade do povo", afirmou ele, segundo o site da rede do Catar. Kadafi disse que o mundo não entendia o sistema líbio.

A Al-Jazira lembra que em seu manifesto político Livro Verde, lançado em 1977, Kadafi defendia um sistema de "democracia direta". "Eu sempre disse que o povo líbio é livre", afirmou. "Ataques contar mim são vistos pelo povo líbio como ataques contra seu símbolo e sua dignidade." As informações são da Dow Jones e da Al-Jazira.

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