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Aos 15 anos de idade, Safia, entregou flores ao ditador líbio Muamar Kadafi. Ele fazia visita oficial à escola onde ela estudava, em Sirte. O ditador – morto em outubro passado – passou a mão pelos cabelos escuros da garota e tocou-lhe os ombros.

"Foi uma grande honra. Eu o chamava de ‘pai Mua­mar’", contou Safia ao diário francês Le Monde, que protegeu seu verdadeiro nome.

Mais tarde, ela soube que, com aquele gesto, Kadafi a recrutou para seu harém.

No dia seguinte, três mulheres em uniforme foram buscá-la no salão de beleza de sua mãe. Disseram-lhes que Kadafi queria vê-la e "dar-lhe alguns presentes".

"Como suspeitar de algo? Ele era o herói, o príncipe de Sirte", disse Safia ao jornal francês. Kadafi tinha então 62 anos. Ela foi levada até uma caravana no deserto onde estava o ditador.

Segundo ela, outras 20 mulheres – que tinham entre 18 e 19 anos – viviam ali à disposição do ditador.

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