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O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, criticou a "intransigência" do regime sírio durante a segunda rodada de negociações de paz, que terminou no sábado (15) em Genebra. Segundo Kerry, os Estados Unidos e a comunidade internacional usarão o "recesso" nas negociações para discutir os próximos passos em direção a uma solução diplomática para o conflito no país, que já dura três anos.

As reuniões entre o governo do presidente da Síria, Bashar Assad e a oposição terminaram sem acordo, e o ministro de Relações Exteriores do país, Walid al-Moallem, acusou os EUA de "tentarem criar um clima negativo para o diálogo".

Kerry, por sua vez, disse que a obstrução do regime de Assad dificultou ainda mais o diálogo. Em uma referência velada à Rússia, o secretário de Estado norte-americano disse que os apoiadores de Assad devem pressionar o governo sírio. "No final, eles também serão responsáveis se o regime continuar com sua intransigência nas negociações e suas táticas brutais em terra", disse.

O mediador da ONU, Lakhdar Brahimi, não quis estabelecer uma data para a próxima rodada de negociações, dizendo-se frustrado com o regime de Assad. Segundo o diplomata, todas as partes envolvidas, principalmente o governo sírio, precisam voltar para casa e decidir se estão mesmo prontas para uma terceira rodada.

Nos bastidores, muitas pessoas envolvidas dizem que as negociações fracassaram de forma irreparável, algo que Brahimi também parece reconhecer. "Sinto muito, e peço desculpas ao povo sírio", afirmou o diplomata.

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