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Buenos Aires – A presidente eleita da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, terá em seu gabinete o mais jovem ministro da Economia da história do país, o economista Martín Lousteau, de 36 anos. Defensor enfático do tipo do dólar alto, ao qual define como "câmbio real, competitivo e estável", Lousteau, além de rotular-se como um "keynesiano ortodoxo", explica: "liberal, com certeza é que eu não sou".

Sua designação, segundo os analistas, é um sinal de que a política econômica aplicada nos últimos quatro anos e meio pelo governo de Néstor Kirchner continuará sendo a mesma na administração de sua esposa e sucessora. Sem a perspectiva de guinadas drásticas nos rumores econômicos, os mercados reagiram com calma à designação do novo ministro, que assumirá o cargo após a posse da presidente no dia 10 de dezembro.

Os mercados assumem que o virtual ministro da Economia é o próprio Kirchner, que prosseguirá, no governo de sua mulher, dando as cartas sobre a política econômica.

Os analistas também indicam que Cristina pretende formar gradualmente um time "sub-40", ou seja, jovens tecnocratas fiéis ao casal para acompanhar os Kirchners nos próximos anos. O bem-apessoado Lousteau, um solteiro apaixonado pelo tênis – que arranca suspiros das jornalistas econômicas portenhas e de suas ex-alunas da faculdade, promete disputar com o ministro da Economia do Chile, Andrés Velasco, o título de "galã econômico" do Mercosul.

Lousteau, formado ‘suma cum laude’ (com o maior das honras) em Economia na elitista Universidade de San Andrés, com pós-graduação na Universidade Di Tella e com Master de Ciências Econômicas na London School os Economics and Political Sciences, comandou durante dois anos o Banco de la Província de Buenos Aires, a segunda maior entidade financeira estatal do país.

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