O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, busca novos militares em meio a baixas| Foto: EFE/EPA/MADS CLAUS RASMUSSEN
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O ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, anunciou nesta quinta-feira (21) que seu governo tomará medidas para convocar homens em idade militar residentes no exterior, pela primeira vez desde o início da invasão da Rússia.

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Segundo explicou Umerov em entrevista a vários meios de comunicação alemães, o plano é que, a partir do próximo ano, todos os homens entre 25 e 60 anos sejam convocados para comparecer em um centro de recrutamento na Ucrânia, mesmo que vivam no exterior.

“Queremos justiça para todos, porque se trata do nosso próprio país. Enviamos-lhes um convite”, disse o ministro, acrescentando que “não é um castigo defender seu próprio país e servi-lo, mas sim uma honra”.

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Para quem ignorar a convocação, haverá sanções, indicou Umerov, embora não tenha detalhado em que consistirão. “Ainda estamos conversando sobre o que acontecerá se não vierem voluntariamente”, comentou.

O ministro da Defesa prometeu, por outro lado, aumentar a transparência para que os futuros recrutas saibam antecipadamente como serão treinados, com quais equipamentos contarão, onde e quando servirão e quando serão desmobilizados.

Apesar da proibição de saída do país em vigor para todos os homens em idade militar, com algumas exceções, as autoridades alemãs estimam que só na Alemanha, que acolheu cerca de um milhão de refugiados ucranianos, residam atualmente cerca de 190 mil homens ucranianos com idade entre 18 e 60 anos.

Na terça-feira (19), o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou que o Exército lhe pediu para mobilizar entre 450 mil e 500 mil soldados adicionais para as forças armadas.

No entanto, Zelensky afirmou que se trata de uma “questão delicada” e vinculou sua aprovação ao cumprimento de uma série de exigências por parte dos comandantes militares.

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