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Concessão

Em uma sessão fechada do Parlamento, os deputados votaram a favor do plano do presidente Petro Poroshenko de conceder "status especial" às "repúblicas populares" proclamadas pelos separatistas. Poroshenko elaborou o plano depois de concordar com relutância com um cessar-fogo a partir de 5 de setembro na esteira de perdas no campo de batalha que Kiev afirma terem sido causadas pelo envolvimento de russos.

A Ucrânia ratificou ontem um acordo abrangente com a União Europeia (UE), tema no centro da crise entre a Rússia e o Ocidente sobre o futuro ucraniano, e buscou conter o impulso separatista dos rebeldes apoiados por Moscou acenando com uma autonomia temporária e limitada.

Embora o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, tenha conquistado uma vitória histórica com a aprovação parlamentar ao acordo com a UE, seus esforços de pacificação atraíram o desprezo dos separatistas e de alguns políticos de destaque, e as Forças Armadas relataram mais três mortes de soldados ucranianos apesar do cessar-fogo em vigor há 11 dias.

"Nenhuma nação jamais pagou um preço tão alto para se tornar europeia", afirmou Poroshenko ao Parlamento, em referência ao conflito sangrento que atingiu a Ucrânia desde novembro passado.

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