A defesa de Cristina Kirchner no julgamento do caso Vialidad começará nesta segunda-feira (19) com a apresentação do advogado dela, Carlos Alberto Beraldi, e terminará na sexta-feira (23) com a própria vice-presidente, à distância, perante a Justiça Federal.
Beraldi e o advogado Ary Llernovoy deverão refutar a acusação dos promotores Diego Luciani e Sergio Mola, que pediram a condenação de Cristina Kirchner a 12 anos de prisão por considerá-la chefe de uma associação ilícita e responsável pelo crime de fraude ao Estado. Eles também pediram a desqualificação perpétua de ocupar cargos públicos.
De acordo com Luciani, 51 obras que ficaram sob os cuidados do empresário Lázaro Baez na cidade de Santa Cruz, e em 50 delas ele conseguiu manobras ilegais para aumento orçamentário. Além disso, quase metade das obras foram abandonadas.
Cristina Kirchner também foi acusada de contratar funcionários e gestores, entre eles o secretário de Obras Públicas José López, para manter essa máquina de corrupção "em uma cidade 57 vezes menor do que Buenos Aires, mas com fundos superiores". Santa Cruz teria sido escolhida por ser "o lugar ideal para fazer essas manobras com impunidade".
A defesa tem o objetivo de rebater a acusação encaminhada por Luciani, tentando demonstrar que não há relação direta entre Cristina Kirchner e a direção das obras públicas de Santa Cruz em favor do empresário Lázaro Báez.
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