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Buenos Aires – O presidente da Argentina, Néstor Kirchner, está fazendo malabarismos para driblar a crise energética.

Sem contar com um plano de contingência para esta emergência – apesar dos alertas de potencial de crise energética virem desde 2004 – Kirchner não hesitou em abrir a carteira e pagar mais caro para conseguir energia adicional. Este é o caso da eletricidade que está comprando do Brasil.

Segundo fontes do mercado, Kirchner pactuou o pagamento de US$ 66 por megawatt/hora contra a média de US$ 26 a US$ 30 o megawatt/ hora pagos no mercado local. Kirchner também está disposto a pagar mais pelo gás que importa da Bolívia. Atualmente, importa 7,5 milhões de metros cúbicos diários.

Mas, perante o esgotamento das reservas de gás argentinas e da crescente dependência de gás importado, a intenção é elevar esse volume para 20 milhões de metros cúbicos em poucos anos.

No entanto, o governo do presidente Evo Morales afirma que, se a Argentina quiser mais gás da Bolívia, terá que colaborar na ampliação da capacidade de geração de gás e na construção de novos gasodutos.

A Bolívia deixou claro que precisará investimentos de US$ 2 bilhões em exploração, além de outro US$ 1 bilhão em infra-estrutura de transporte. Kirchner se comprometeu, há poucos dias, a realizar investimentos em território boliviano. O governo argentino ainda não se pronunciou.

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