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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov (à direita), dá declarações à imprensa ao lado do chanceler venezuelano, Yván Gil, em Caracas
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov (à direita), dá declarações à imprensa ao lado do chanceler venezuelano, Yván Gil, em Caracas| Foto: EFE/Miguel Gutiérrez

Após sua passagem pelo Brasil, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, chegou nesta terça-feira (18) à Venezuela, onde manifestou apoio à ditadura de Nicolás Maduro.

“Venezuela, Cuba e Nicarágua são países que escolhem seu próprio caminho”, afirmou Lavrov em declarações à imprensa, após encontro com o chanceler venezuelano, Yván Gil, em Caracas.

“É necessário unir forças para conter as tentativas de chantagem e pressão unilateral ilegal do Ocidente”, acrescentou o ministro russo, que visitará também as outras duas ditaduras de esquerda da América Latina, Cuba e Nicarágua.

Lavrov qualificou a Venezuela como um dos “parceiros mais fiéis” de Moscou e disse que a Rússia dará apoio para que Caracas contorne as sanções que lhe foram aplicadas.

“Apoiamos a posição dos venezuelanos e sua economia, que é afetada por essas fortes sanções, vamos ajudar a economia venezuelana a se tornar independente das sanções”, afirmou.

“Sem dúvida, a Venezuela é um dos parceiros mais fiéis da Rússia. Estamos unidos pelas relações de amizade e também pelas semelhanças em nossas posições, pelos laços de amizade e simpatia entre nossos povos. Nossas relações passaram por vários testes, por várias crises, pressão, mas nossos laços, apesar de tudo, continuarão se desenvolvendo”, acrescentou Lavrov.

“Com a Venezuela temos uma agenda e projetos, é uma cooperação que fortalece os alicerces de nossa economia, também temos essa relação com Cuba e Nicarágua.”

Yván Gil informou que a Venezuela e a Rússia assinaram mais de 300 acordos para fortalecer relações diplomáticas e econômicas, incluindo nas áreas de petróleo, agricultura e medicamentos.

Lavrov também esteve com a vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, e se encontrará com Maduro na sua passagem pelo país.

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