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Buenos Aires - Na versão do governo argentino, seu projeto de lei de serviços audiovisuais objetiva aperfeiçoar a democracia, promovendo a desconcentração da propriedade de meios de comunicação de massa.

Na avaliação de quase toda a imprensa argentina, o projeto tem um alvo – destruir o Grupo Clarín. A atual lei deradiodifusão é de 1980, período ditatorial e anterior a tecnologias como tevê a cabo, internet e telefonia celular.

O novo texto incorpora essas formas de transmissão de conteúdo, mas restringe a capacidade de uma mesma empresa operar em múltiplas frentes.

Se o projeto for aprovado como está, estima-se que o Grupo Clarín terá de abrir mão de 236 licenças de exploração de serviços das 264 que possui hoje.

Uma hipótese seria o grupo abrir mão de seus rentáveis negócios em tevê a cabo, que seriam prejudicados pela autorização dada pela nova lei à entrada das empresas de telefonia nesse mercado.

A lei, sob análise de comissões do Congresso, vem sendo debatida em audiências públicas.

Com o avanço do trâmite legislativo, supõe-se que o presidente do Senado e vice-presidente da República, Julio Cobos, terá outra ação decisiva, como na derrubada do projeto de Cristina que motivou o conflito com o campo.

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