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O líder opositor venezuelano Leopoldo López denunciou temer por sua integridade física e mental após ser condenado a quase 14 anos de prisão. Atualmente preso na penitenciária militar de Ramo Verde, ele afirmou através de seu advogado que tem sido hostilizado e pressionado psicologicamente, e também não descartou que possa sofrer um atentado motivado pelas autoridades.

“Há uma situação que afeta suas integridades mental e física. Ele não descartou que, em algum momento, pretendam atentar contra sua vida”, alertou seu advogado, Juan Carlos Gutiérrez. “Mas ele não tem qualquer intenção de deixar se afetar por isso.”

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Segundo Gutiérrez, López vem sofrendo “tratos crueis e desumanos”, como ficar em uma cela menor do que a que estava confinado antes da sentença, o apagar das luzes após as 20h e a retirada da Bíblia de sua cela. Ele está em uma ala solitária no complexo.

A Procuradoria-Geral do país nega que López esteja sujeito a maus-tratos na prisão, considerada uma das mais duras do país. Ativistas e ONGs de direitos humanos pedem acesso para garantir que ele receba boas condições.

O presidente Nicolás Maduro, no entanto, disse que o país “está vacinando a pátria contra um ‘Pinochet’.

“Se a Venezuela tiver de enfrentar todo o mundo e acabar sozinha para defender o seu direito à paz, justiça e democracia, isso é o que vamos fazer. Ouça com atenção, Washington”, disse ele durante seu programa semanal na televisão, “Em contato com Maduro”.

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