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A comunidade libanesa do Paraná está apreensiva com os conflitos que tomaram conta de Beirute. Desde sexta-feira passada, quando morreu em um atentado Wissam al Hassan, um dos responsáveis pela segurança do país, a população vive uma escalada de violência. Primeiro foram protestos da oposição e, ontem, o exército foi às ruas para conter os ataques de manifestantes.

"Vemos esses conflitos com bastante preocupação", diz o jornalista Omar Nasser Filho, descendente de libanês e representante dos árabes muçulmanos de Curitiba. Embora não tenha parentes próximos vivendo no país, Nasser Filho explica que a ponte aérea entre o Líbano e o Brasil é muito próxima, isso reforça a apreensão.

Descontentamento

O libanês Mustafa Zeha, comerciante que mora há 32 anos na capital paranaense, comenta que o assassinato de Wissam al Hassan deixou muita gente descontente. Por isso, a população está comovida. Como Nasser Filho, ele também se preocupa com o futuro do país. "O Líbano é uma bomba relógio. Qualquer coisa pode o levar a explosão. Temo pelos parentes que ainda tenho lá."

O comerciante Khalil Anaissi, que vive há 15 anos no Paraná, diz que ainda é cedo para fazer alarme. "O que ocorreu foram alguns protestos após o atentado. Não podemos dizer que foi grande coisa", comenta. Ele afirma que a Síria está numa crise muito maior e que é preciso esperar antes de julgar a situação como caótica.

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