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O Líbano criticou a decisão dos Estados Unidos de suspender a ajuda militar ao país e teme que o Hezbollah, que tem apoio do Irã, possa influenciar seu Exército.

O governo libanês afirmou também que a medida não tem justificativa e enfraquece os esforços apoiados por Washington de melhorar suas forças armadas. O presidente do Comitê de Assuntos Externos da Câmara, o republicano Howard Berman, disse ontem que a ajuda de US$ 100 milhões às Forças Armadas libanesas foi suspensa em 2 de agosto.

O governo libanês é constituído por uma coalizão formada por um bloco apoiado pelo Ocidente, liderado pelo primeiro-ministro Saad Hariri, e pelo grupo militante xiita Hezbollah, que há poucos anos conquistou tanto poder político que praticamente pode vetar as decisões do governo. O bloco de Hariri quer que o Hezbollah, que é muito mais poderosos do que o Exército libanês, se desarme, mas não tem poder para levar adiante esta decisão.

"O governo norte-americano está familiarizado com a confiabilidade e a importância das forças armadas libanesas como uma instituição central na busca do país pela paz e pela segurança e para firmar a autoridade do Estado em todo o país", disse Mohamed Chatah, conselheiro de Hariri. "A última coisa que os Estados Unidos ou qualquer outro amigo do Líbano deveriam fazer é enfraquecer os esforços para fortalecer nosso Exército nacional."

Ele acrescentou que funcionários do governo estavam entrando em contato com Washington "para se certificarem de que há uma compreensão melhor e mais abrangente da situação no Líbano e ao longo da fronteira".

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