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Dezenas de milhares de libaneses votaram neste domingo para escolher os sucessores de dois congressistas anti-Síria que foram assassinados, em mais um enfrentamento entre o governo apoiado pelo Ocidente e seus oponentes.

A eleição para preencher o assento cristão maronita, vago depois que Pierre Gemayel foi morto, em novembro, transformou-se em um teste de força semanas antes da eleição parlamentar para a escolha de um maronita como novo presidente do Líbano.

Nove meses de luta política já causaram os maiores confrontos civis desde a guerra de 1975 a 1990, e havia temores de violência durante a eleição.

Mas não foram registrados incidentes nos postos eleitorais na região cristã, onde a participação foi alta. Milhares de soldados e policiais reforçaram a segurança na área, onde bandeiras e cartazes de partidos rivais foram colocados em varandas, postes de eletricidade e carros.

O ex-presidente Amin Gemayel, pai de Pierre e líder do Partido Falange, e um candidato do Movimente Patriota Livre, do líder de oposição Michel Aoun, disputam a vaga maronita no distrito de Metn, no noroeste de Beirute.

Gemayel é figura importante na coalizão de maioria anti-Síria, que tem apoio dos Estados Unidos, da França e da Arábia Saudita. Aoun é o principal líder cristão na oposição, que incluiu o Hezbollah, aliado da Síria e do Irã.

Já na eleição para a vaga muçulmana sunita em um bairro de Beirute para escolher o sucessor de Walid Eido, morto em um ataque com carro-bomba em junho, foi menos concorrida.

Um candidato do grupo Futuro Sunita, de Saad al-Hariri, parecia ter a vitória garantida, com apoio de uma forte campanha.

Gemayel e seus aliados acusam a Síria de ter preparado o assassinato de Pierre Gemayel, Eido e outras duas figuras anti-Síria. Damasco nega envolvimento.

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