Multidões comemoraram nas ruas de Monróvia, capital da Libéria, a reabertura de uma favela em que milhares de pessoas foram, por mais de uma semana, mantidas isoladas em quarentena para conter o surto de ebola no país.

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O bloqueio da região, conhecida como West Point, gerou insatisfação entre seus moradores. Eles temiam ficar sem comida e água tratada.

Autoridades locais informaram que a suspensão da quarentena na manhã deste sábado (30) não significa que não haja casos do vírus na favela. Apenas há maior confiança de que é possível ter a cooperação dos moradores para localizar os doentes, declarou Lewis Brown, ministro da Informação. "Eles estão confortáveis com a maneira de trabalho da liderança e da comunidade com as equipes de saúde, para garantir a segurança da região."

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A Libéria foi o país mais afetado da região pelo surto do ebola, com pelo menos 694 mortes e 1.378 casos de contaminação. Permanece vigente, no país, um toque de recolher válido das nove da noite às seis da manhã.

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