O Conselho Nacional de Transição (CNT), cujos integrante compõem o novo governo da Líbia, quer que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) mantenha sua missão no país norte-africano por "pelo menos mais um mês", afirmou o ministro interino do Petróleo, Ali Tarhuni.

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"Eu peço à Otan que permaneça por pelo menos mais um mês", disse ele aos jornalistas na cidade de Benghazi, leste líbio, local de nascimento do levante que derrubou Muamar Kadafi.

Tarhuni preside do Conselho Supremo de Segurança, que foi formado em setembro em Trípoli. Seu pedido foi feito quatro dias depois que a Otan ter anunciado seus planos de encerrar a missão de sete meses na Líbia em 31 de outubro.

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A aliança militar ocidental, que realizou ataques aéreos contra as forças de Kadafi no final de março, deve emitir sua decisão final na semana que vem, após consultar a Organização das Nações Unidas (ONU) e as autoridades interinas da Líbia.

A Líbia está "essencialmente" livre da ameaça de ataques de homens leais a Kadafi e seus líderes interinos têm capacidade para lidar em essas ameaças, afirmou o tenente-general Charles Bouchard, chefe de operações da Otan no país, na segunda-feira. As informações são da Dow Jones.

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