Ao menos 27 pessoas morreram e 235 ficaram feridas após milicianos terem atacado um protesto pacífico -e autorizado pelo governo- contra a presença de grupos armados em Trípoli, na Líbia.
O ministro da Saúde, em entrevista à rede de televisão Libya al-Ahrar, disse que o número de vítimas pode aumentar.
A manifestação tinha como ponto final o bairro de Gargur, conhecido por abrigar milicianos de Misrata, cidade a 200 km da capital, que atuam na cidade. As pessoas carregavam bandeiras brancas e do país e pediam que as forças de segurança oficiais atuassem pelo fim da violência. Ao adentrar Gargur, foram recebidas a tiros.
Após o ataque e como revanche, alguns jovens se armaram e voltaram ao local. O governo líbio condenou os ataques e pediu às partes um cessar-fogo imediato.
Foi o terceiro conflito nas ruas em dez dias, ressaltando as dificuldades da Líbia em conter milícias regionais que ajudaram a derrubar o presidente Muammar Gaddafi há dois anos, mas mantiveram suas armas. A desordem armada bloqueou por meses a maior parte das exportações de petróleo do país.
Na quinta-feira à noite já tinham causado duas mortes e deixado dezenas de feridos no centro de Trípoli.
- Acusado de organizar viagem que acabou em naufrágio em Lampedusa é preso
-
TSE absolve Moro e frustra planos de PT e PL para eleição ao Senado no PR em 2024
-
Do “cala a boca já morreu” à “situação excepcionalíssima”
-
Lula “inicia” campanha pela reeleição na tragédia do Rio Grande do Sul
-
Israel irá retirar embaixadores da Irlanda e Noruega após países reconhecerem Estado palestino