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Mokhtar Belmokhtar, comandante da al-Qaeda responsável pelo sequestro em um campo de gás na Argélia - que terminou com dezenas de mortos no início deste ano - foi morto por soldados do Chade, de acordo com fontes militares.

Aos 40 anos, Belmokhtar, também conhecido como Caolho e Mr. Malboro, é o líder da brigada al-Mulathamin (em árabe, signatários de sangue) e fundador da Brigada Mascarada. Sua morte seria um grande golpe para os rebeldes islâmicos no norte do Mali que foram forçados a recuar para seus redutos nas montanhas por forças francesas e africanas.

Operação

Neste sábado, ao meio-dia, as forças do Chade que operam no norte do Mali destruíram uma base terrorista, deixando vários mortos, incluindo seu líder, Mokhtar Belmokhtar - disse o porta-voz das forças armadas do Chade, o general Zacharia Gobongue, em um comunicado lido na televisão nacional.

O líder guerrilheiro esteve envolvido em uma meia dúzia de sequestros com reféns durante a última década - dentre eles o de dois franceses no Níger, em janeiro de 2011, e de três espanhóis na Mauritânia, em 2009 - e acumulou uma fortuna em pagamentos de resgate de governos e empresas multinacionais. Com isso, Belmokhtar melhorou substancialmente o armamento de seu grupo com armas vindas da Líbia. Segundo a CNN, ele chegou a oferecer apoio a grupos jihadistas no país.

Na é a primeira vez que a morte de Belmokhtar é anunciada. Em junho passado, a mídia argelina chegou a dizer que Belmokhtar - descrito em 2002 por fontes da inteligência francesa como "incapturável" - havia sido morto em confrontos entre islamitas e separatistas tuaregues do norte de Mali.

Em janeiro, a França enviou cerca de 3.500 soldados ao norte do Mali para derrubar vários grupos militantes islâmicos que haviam tomado uma vasta área do deserto do Saara. Chade é um dos vários países africanos que tem apoiado a operação francesa. Depois de recapturar principais cidades da região, as tropas francesas e do Chade têm lutado contra combatentes islâmicos nas montanhas de Adrar des Ifoghasao ao Norte de Kidal, onde os militantes se reagruparam nas últimas semanas.

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