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Em dois comunicados divulgados nesta segunda-feira, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) agradeceram à senadora Piedad Córdoba, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) por suas respectivas participações nos resgates de seis reféns ocorridos na semana passada.

Em uma carta dirigida a Córdoba, o principal líder das Farc, Alfonso Cano, afirma que, "apesar de todos os obstáculos, calúnias e provocações do governo", foi cumprida a promessa de soltar os sequestrados. Cano agradece à senadora, ao grupo "Colombianos pela Paz" (liderado por ela e que participou dos resgates), ao Brasil e à Cruz Vermelha pelo "compromisso com a convivência democrática".

Em outro comunicado, que data do dia 4 de fevereiro, o comando da guerrilha afirma esperar que as libertações possam abrir caminho para um futuro acordo humanitário, em que mais reféns seriam trocados por guerrilheiros presos. "Desejamos que este novo gesto contribua para o desabrochar do caminho até o acordo de troca [de reféns] obstruído pelo governo", diz o texto.

Na semana passada, as Farc soltaram unilateralmente seis de seus reféns políticos: o ex-governador do departamento (estado) de Meta Alan Jara, o ex-deputado Sigifredo López, três policiais e um militar. As libertações haviam sido prometidas no dia 21 de dezembro. Como condição para o resgate, o grupo armado exigiu que as operações fossem mediadas pela senadora Piedad Córdoba, uma das principais adversárias políticas do presidente Álvaro Uribe.

O governo colombiano, por sua vez, pediu o envolvimento da Cruz Vermelha, enquanto o Exército brasileiro participou como responsável pela logística dos procedimentos, para os quais cedeu dois helicópteros.

No comunicado difundido hoje, as Farc também agradeceram ao grupo "Colombianos pela Paz", ao qual fizeram um convite para "persistir na busca coletiva por uma saída política" para o conflito armado interno vivido pelo país. As informações são da Ansa.

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