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Um dos homens mais procurados do Paraguai, apontado como chefe de um pequeno grupo armado responsável por sequestros e assassinatos, foi morto nesta sexta-feira num confronto no nordeste do país, segundo o governo.

Gabriel Zárate Cardozo, que morreu em um hospital após levar dois tiros no tórax e abdome, é o segundo líder do Exército do Povo Paraguaio (EPP) a ser morto pela polícia em dois meses.

O grupo é acusado de pelo menos quatro sequestros, inclusive da filha do ex-presidente Raúl Cubas, assassinada no cativeiro em 2004. Os rebeldes também teriam cometido ataques a postos policias e militares e outros assassinatos nos últimos anos.

O ministro do Interior, Rafael Filizzola, disse que Zárate estava armado com um fuzil M16 e um revólver, e acompanhado por outra pessoa que conseguiu escapar durante o confronto.

"Provavelmente estava realizando tarefas para um futuro sequestro", disse o ministro a jornalistas.

O confronto aconteceu no Departamento (Província) de Canindeyú, na fronteira com o Mato Grosso do Sul, onde coexistem assentamentos camponeses, fazendas de pecuária e cultivos ilegais de maconha.

Zárate era suspeito do assassinato de um professor, ocorrido na quinta-feira na mesma área. Moradores da região diziam que a vítima colaborava com as autoridades policiais, o que o Ministério do Interior negou.

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