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O líder do Partido Trabalhista Escocês, Jim Murphy, renunciou ao posto neste sábado após a derrota sofrida nas eleições do dia 7 de maio no Reino Unido, nas quais perdeu a cadeira na Câmara dos Comuns de Londres.

Ao todo, o Partido Trabalhista na Escócia perdeu 40 das 41 cadeiras para o Partido Nacionalista Escocês (SNP). O desastre eleitoral levou Murphy a apresentar neste sábado a renúncia e um plano de regeneração da formação na província britânica, que começa, segundo disse, pela escolha de um novo líder regional.

O dirigente trabalhista deixará o cargo no próximo mês, apesar de a direção nacional do partido, reunida hoje em Glasgow, ter decidido apoiar sua continuidade por 17 votos a favor e 14 contra.

Também em nível nacional, o primeiro partido da oposição britânica deverá escolher um novo líder em setembro, após a renúncia de Ed Miliband como consequência dos maus resultados obtidos no pleito.

O Partido Trabalhista, que pretendia entrar no governo, só conseguiu 232 das 650 cadeiras do parlamento, o que permitiu ao Partido Conservador governar com maioria absoluta.

A legenda optou por decidir a nova liderança duas semanas antes de sua conferência anual, prevista para os últimos dias de setembro, para garantir que as propostas do novo representante da formação prendam a atenção dos militantes quando terminar a escolha pela sucessão.

Por enquanto, essa lista é composta por quatro candidatos, depois do anúncio de sexta-feira sobre a saída do porta-voz de Empresas do Partido Trabalhista, Chuka Umunna.

Os outros candidatos são Yvette Cooper, de 46 anos, porta-voz de Interior; Andy Burnham, de 45, porta-voz de Saúde; Liz Kendall, de 43, responsável pela área do cuidado de idosos, e Mary Creagh, de 47, porta-voz para a Cooperação Internacional.

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