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Em uma declaração em sua página no Facebook, Ahmed Moaz al-Khatib, líder da oposição síria, disse que estava deixando o cargo, já que gostaria de trabalhar com mais liberdade do que uma instituição oficial permite.

Ele havia prometido ao povo sírio que renunciaria se o que ele chamou de "certas linhas vermelhas" fossem alcançadas.

Khatib criticava a comunidade internacional por não fazer o suficiente para dar um basta aos dois anos de derramamento de sangue na Síria.

Sua renúncia vem um dia após os ministros estrangeiros da União Europeia não conseguirem resolver suas diferenças sobre a possibilidade de isentar os rebeldes sírios de um embargo de armas.

Khatib, que foi eleito chefe da Coalizão Nacional Síria em novembro de 2012, é visto como uma figura respeitada e unificadora na Síria. "Anuncio minha renúncia da Coalizão Nacional para que eu possa trabalhar com uma liberdade que uma instituição oficial não permite", disse ele no comunicado.

Nos últimos dois anos, nós fomos massacrados por um regime vicioso sem precedentes, enquanto o mundo apenas assistia. Toda a destruição da infra-estrutura da Síria, a detenção de dezenas de milhares de pessoas, a fuga forçada de centenas de milhares de pessoas e outras formas de sofrimento têm sido insuficientes para fazer a comunidade internacional tomar a decisão de permitir que as pessoas se defendam.

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