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Líderes africanos vao se reunir na Etiópia na quinta-feira para uma cúpula de um dia, na qual pretendem chegar a uma posição comum sobre a polêmica questão da ampliação do Conselho de Segurança da ONU.

Protegidos por milhares de policiais nas ruas de Adis Abeba, chefes de Estado e representantes de governo das 53 nações da União Africana (UA) devem começar a debater a questão a partir das 11h (horário local).

Representantes do Brasil, Alemanha, Japão e Índia, membros do chamado Grupo dos Quatro (G4), que aspiram a vagas permanentes no conselho, também são guardados no encontro, esperando obter o apoio africano para suas propostas de ampliar o Conselho de Segurança, que atualmente tem 15 membros.

A Nigéria, a atual presidente da UA, é a favor de um acordo discutido no mês passado entre ministros africanos e do G4. Mas várias nações da UA, especialmente do Norte da África, se opoem a isso.

- Não esperem uma posição unificada, apesar dos esforços para acomodar o G4 - disse o embaixador da Argélia na ONU, Abdallah Baali, em Nova York.

James Jonah, o embaixador de Serra Leoa na ONU, também duvidava que um consenso genuíno emergisse da cúpula. Para ter alguma esperança de obter a aprovação por dois terços na Assembléia Geral da ONU, de 191 membros, necessária para mudar a composição do conselho, o G4 precisa do apoio da UA.

Atualmente, o conselho tem 15 membros, 10 escolhidos por regiões, com mandatos de dois anos, e cinco membros permanentes, com poder de veto: os Estados Unidos, a Rússia, a China, a França e a Grã-Bretanha.

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