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Aquecimento global

Líderes debatem novo prazo para acordo sobre o clima

Greenpeace protesta em frente ao prédio em que ministAra dinamarquesa do clima articulava pré-acordo | Jens Astrup/AFP
Greenpeace protesta em frente ao prédio em que ministAra dinamarquesa do clima articulava pré-acordo (Foto: Jens Astrup/AFP)

São Paulo - Ontem, no dia seguinte ao anúncio do fracasso prematuro da conferência do clima de Copenhague, líderes mundiais já começaram a debater qual deve ser o novo prazo para o acordo contra o aquecimento global.

Enquanto a Convenção do Cli­­ma das Nações Unidas defende que a decisão não atrase mais que seis meses, os dinamarqueses, an­­fitriões do encontro no mês que vem, sugerem que a decisão final seja tomada só no fim de 2010.

O premiê dinamarquês, Lars Rasmussen, viajou a Cingapura no fim de semana para anunciar o adiamento juntamente com o pre­­sidente dos EUA, Barack Oba­­ma. Disse que o resultado da con­­fe­­rên­­cia de Copenhague será um do­­cu­­mento "de cinco a oito páginas’’.

Rasmussen vem há alguns meses defendendo um acordo po­­lítico – enquanto sua ministra do Clima, Connie Hedegaard, vi­­nha pressionando por um acordo legal. "Acredito que um acordo po­­liticamente vinculante com compromisso específicos para mitigação e financiamento forneça uma base forte para ação imediata nos próximos anos’’, disse a ministra.

Uma fonte que teve acesso ao documento proposto por Ras­­mussen, porém, afirmou à reportagem que se trata de uma declaração de intenções, sem números para corte de emissões dos países desenvolvidos nem para financiamento. São esses os dois maiores entraves a um tratado completo e legalmente vinculante em Copenhague.

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