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Sete anos antes do desfile de políticos de origem latina no horário nobre das convenções democrata e republicana, o seriado The West Wing já havia escalado Matt Santos como o primeiro candidato a presidente dos Estados Unidos de origem hispano-americana. Com o sucesso do senador Marco Rubio (foto acima), republicano da Flórida, em Tampa, e do prefeito de Santo Antonio, Texas, no evento em Charlotte, líderes políticos e analistas começam a se perguntar quando o país terá um presidente latino.

A população latina, que ultrapassou os 50 milhões de habitantes (16%) e 23 milhões de eleitores (9% do total), ainda não têm líderes nacionais. Em 2010, o Pew Hispanic Center fez uma pesquisa para saber quem os hispano-americanos identificavam como líderes. Cerca de três quartos dos eleitores não apontaram ninguém.

"A pesquisa mostrou que, embora haja uma variedade de novos rostos latinos surgindo, eles ainda não são reconhecidos como líderes da comunidade", afirma Mark Hugo Lopez, diretor-associado do Pew Hispa­­nic Center.

Em discursos, Marco Rubio, cubano-americano de 41 anos, e Julián Castro (foto ao lado), mexicano-americano de 37 anos, contaram histórias similares de imigrantes que chegaram aos EUA sem nada, a não ser a crença no "sonho americano".

As semelhanças param aí.

O democrata defende investimento estatal para garantir oportunidades a todos. Já Rubio afirma que o país "está cansado de ideias de governo forte que fracassaram em todos os lugares".

"A comunidade latina é muito diversificada em termos de país de origem, religião, idade, mas em todas as faixas (com a possível exceção dos cubanos) há uma identificação muito grande com o Partido Democrata", diz Lopez.

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