O presidente de Honduras, Porfirio Lobo, disse que seu país não retornará à Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) porque essa entidade é contrária aos Estados Unidos. "É impossível ser parte de uma aliança que tem como objetivo atacar os Estados Unidos. Isso para mim está fora de contexto e não me interessa", afirmou Lobo, que tomou posse na semana passada.
"Buscamos a amizade de todos os países que respeitamos como tais mas exigimos que nos respeitem. Não tenho o menor interesse na Alba porque não serei parte de nenhuma organização que vá contra os Estados Unidos", afirmou Lobo, na noite de ontem, em entrevista ao canal 3 da televisão local.
Lobo lembrou que 1,3 milhão de hondurenhos vivem nos EUA, a maioria sem documentos, e que eles enviam muitas remessas. Ele notou ainda que os EUA são o principal destino das exportações hondurenhas.
Honduras chegou a entrar na Alba, em agosto de 2008, quando governava o então presidente Manuel Zelaya, deposto em junho passado. No entanto, o governo de facto de Roberto Micheletti retirou o país da aliança - ele sancionou o decreto legislativo de retirada em 26 de janeiro.
Sobre a Organização dos Estados Americanos (OEA), que expulsou Honduras após o golpe de Estado em 28 de junho, Lobo disse que "nosso povo sofre e depende da ajuda internacional para sobreviver". Também lembrou que Honduras precisa estar em paz com a comunidade internacional e com órgãos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI).
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