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O governo britânico voltou a descartar nesta quarta-feira qualquer negociação com a Argentina sobre a soberania das ilhas Malvinas, depois de a presidente argentina, Cristina Kirchner, ter anunciado ontem que levará o conflito à ONU.

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido indicou nesta quarta que os moradores das Malvinas, cerca de 3 mil pessoas, são "britânicos por opção" e "livres para decidir seu futuro".

"Não haverá negociações com a Argentina sobre a soberania das ilhas, a menos que seus habitantes desejem", apontou o porta-voz do Foreign Office, em linha com o que já havia expressado em Nova York horas antes um porta-voz da missão britânica na ONU.

Cristina Kirchner anunciou na terça-feira em Buenos Aires que apresentará um protesto na ONU pela "militarização" das Malvinas pelo Reino Unido, que tem a soberania dessas ilhas desde 1833.

A presidente disse que fará a reivindicação ao Conselho de Segurança da ONU, do qual faz parte o Reino Unido como membro permanente, e a Assembleia das Nações Unidas.

O Reino Unido anunciou dias atrás o envio ao Atlântico Sul de uma moderna embarcação de guerra, o destróier "HMS Dauntless", equipado com mísseis antiaéreos, e na semana passada chegou às ilhas o príncipe William da Inglaterra para uma instrução militar de seis semanas.

Há quase 30 anos, em 1982, a Argentina e o Reino Unido travaram uma guerra pela posse das Malvinas, que começou depois da ocupação por militares argentinos e chegou ao fim dois meses depois, em 14 de junho, com a rendição argentina.

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