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Autoridades dos serviços de inteligência britânicas concluíram um mês antes dos atentados de 7 de julho em Londres que não havia um grupo com intenção e capacidade de atacar a Grã-Bretanha, disse a edição de terça-feira do "New York Times", citando um relatório confidencial.

Segundo o jornal, as autoridades chegaram à conclusão baseadas em um parecer feito pelo Centro Integrado de Análise de Terroristas, que inclui autoridades das principais agências de inteligência do país, assim como representantes da Alfândega e da Polícia Metropolitana.

O documento, de acordo com o "Times", levou o governo britânico a diminuir sua avaliação formal de ameaça em um nível. Uma autoridade britânica afirmou ao jornal que "não discutimos análises de inteligência".

O jornal afirmou que o relatório foi enviado a agências de governo britânicas, a governos estrangeiros e a empresas em meados de junho, cerca de três semanas antes de um grupo de jovens britânicos ter realizado o ataque de 7 de julho contra a rede de transportes em Londres, matando ao menos 56 pessoas e deixando outras 700 feridas. Segundo o jornal, a análise de ameaças terroristas apresentadas pelo relatório foi surpreendente, porque afirma explicitamente que atividades relacionadas ao terror na Grã-Bretanha eram resultados diretos da violência no Iraque.

"(Os) Eventos no Iraque continuam a servir de motivação e foco para uma variedade de atividades terroristas na Grã-Bretanha", destaca o relatório. O serviço de inteligência estrangeiro disponibilizou uma cópia do relatório, cujo conteúdo não foi questionado por quatro ministros britânicos ouvidos pelo jornal.

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