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A cidadela inca de Machu Picchu, eleita uma das novas sete maravilhas do mundo, saiu-se bem na inspeção da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que retirou objeções técnicas e decidiu não incluí-la na lista de patrimônio mundial em risco, informou o Instituto Nacional de Cultura do Peru.

"Na reunião do Patrimônio Mundial, na Nova Zelândia, a Unesco suspendeu as observações técnicas a Machu Picchu. Está fora de qualquer risco", afirmou a diretora do instituto, Cecilia Bákula.

Ela contou que o organismo da ONU parabenizou o Peru pelo estado de conservação de Machu Picchu, que é a maior atração turística desse país sul-americano e recebe a visita de cerca de 2.000 pessoas por dia.

Em abril passado, a Unesco enviou uma missão ao santuário arqueológico de Machu Picchu, no departamento de Cuzco, para analisar as técnicas usadas na preservação e manutenção da cidadela e, como resultado, foram suspensas as observações.

Objeções

As principais objeções da Unesco estavam ligadas à regulação do fluxo diário de turistas ao complexo arqueológico, para evitar enfraquecer suas estruturas, e ao desenvolvimento urbanístico descontrolado do povoado de Aguas Calientes, que fica próximo. Segundo Bákula, o instituto reativou uma Unidade de Gestão de Machu Picchu que fará as correções necessárias para sua preservação.

Machu Picchu, construída no século XV na época do imperador inca Pachacútec, fica no cume de uma montanha de 2.438 metros de altitude. Aguas Calientes está no pé dessa montanha e, nos últimos anos, registrou-se um crescimento desmedido, devido à atividade turística.

Ainda em relação a Machu Picchu, o Instituto Geológico Mineiro e Metalúrgico divulgou há pouco um mapa com dez zonas da cidadela, nas quais as rochas graníticas utilizadas em sua construção "estão muito fraturadas e correm o risco de desabar, se não receberem a manutenção adequada".

De acordo com os especialistas, é preciso tomar medidas adequadas para a conservação do monumento arqueológico.

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