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A mãe do cidadão americano Kenneth Bae, detido há um ano pelo regime norte-coreano, viajou a Coreia do Norte para ver seu filho, informou nesta sexta-feira (11) a família Bae em comunicado.

Myunghee Bae, mãe de Kenneth, permanecerá em território norte-coreano por "aproximadamente cinco dias" com o objetivo de "oferecer apoio a seu filho, que está preso e doente", expôs a família.

"A família pede ao governo dos Estados Unidos que siga trabalhando para sua libertação e também solicita às autoridades da Coreia do Norte misericórdia, já que a saúde de Kenneth está debilitada", afirmaram os Bae no comunicado.

A família lembrou que faz dois meses que Kenneth Bae, de 45 anos, foi hospitalizado e desde então "perdeu bastante peso e seu estado se deteriorou devido ao diabetes" e outras alterações de saúde.

Em julho, o jornal editado no Japão e simpático ao regime norte-coreano, "Choson Sinbo", publicou uma extensa entrevista com Bae, na qual o preso já falava sobre seus problemas de saúde.

A mãe de Kenneth Bae também postou uma mensagem em vídeo na internet pedindo a libertação de seu filho, antes de partir para a Coreia do Norte, descrevendo sua "agonia" e agradecendo às autoridades do regime de Kim Jong-un por terem autorizado a sua visita.

Também conhecido por seu nome coreano Bae Joon-ho, o americano foi detido em novembro de 2012 e condenado no dia 30 de abril pela Corte Suprema norte-coreana a 15 anos de trabalhos forçados por violar o artigo 60 da Constituição do país, o que implica cometer um crime com o objetivo "de derrubar o regime".

Apesar de Pyongyang nunca ter especificado que crime foi cometido, se sabe que Bae, que trabalhava como guia turístico em uma cidade fronteiriça com a China e fazia trabalhos de missionário cristão, entrou na zona econômica especial norte-coreana de Rason (nordeste) junto com cinco turistas em novembro de 2012.

Em agosto, a Coreia do Norte convidou um enviado especial do governo dos Estados Unidos a Pyongyang para negociar a libertação do prisioneiro, porém, mais tarde cancelou a viagem alegando "provocações militares" de Washington contra o país comunista.

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