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Trabalhadores de oito das 12 refinarias da França decidiram na segunda-feira continuar em greve contra a reforma previdenciária, mas três das outras cinco usinas decidiram encerrar os protestos, informaram líderes sindicais.

As oito refinarias que decidiram por votação prolongar a greve incluem todas as seis da companhia francesa Total, assim como as usinas da Ineos e da Petroplus.

Uma nona refinaria, da Lyondellbasell, não está em greve, mas líderes sindicais disseram que os funcionários mantêm um bloqueio a um depósito adjacente.

Os trabalhadores de refinarias estão em greve há quase duas semanas contra a reforma do sistema de pensões que deve virar lei nesta semana.

As paralisações nas refinarias, junto com bloqueios a depósitos de combustíveis e uma greve de um mês no principal centro petrolífero francês Fos-Lavera, prejudicou imensamente a distribuição de combustível e deixou um quarto dos postos do país sem abastecimento.

Mas, num sinal de que o movimento pode estar perdendo força, trabalhadores de duas refinarias francesas da Exxon Mobil decidiram encerrar a greve.

O governo também tenta resolver o problema de fornecimento de combustível desbloqueando o acesso a depósitos, e o ministro de Energia disse que o objetivo é ter 80 por cento dos postos operando normalmente na terça-feira, em comparação aos 75% no fim de semana.

Os sindicatos convocaram um protesto nacional nos dias 28 de outubro e 6 de novembro, numa tentativa de manter a pressão sobre o governo depois que o Senado aprovou a reforma previdenciária na sexta-feira. A lei deve ser sancionada ainda nesta semana.

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