Um manifestante morreu e dois ficaram feridos nesta segunda-feira (17) em um tiroteio durante novos protestos contra o filme ofensivo ao profeta Maomé na região noroeste do Paquistão, informaram fontes policiais.

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Os confrontos aconteceram na cidade de Warai, no distrito de Uper Dir, na província de Khyber Pajtunjwa, informaram as autoridades locais.

"Uma pessoa morreu e duas ficaram feridas durante um tiroteio entre a polícia e os manifestantes", declarou Mohamad Irshad, funcionário do governo local.

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Quase 800 manifestantes incendiaram uma delegacia de polícia, a associação local de jornalistas, a casa de um juiz e três veículos, segundo Irshad.

A polícia utilizou gás lacrimogêneo e deu tiros de advertência para tentar dispersar a multidão, mas um manifestante atirou contra a polícia, que respondeu de maneira imediata.

"Prendemos 22 manifestantes, a situação está sob controle agora", afirmou Ihsanula Khan, chefe de polícia local.

Outra manifestação foi organizada pelo grupo radical sunita Jamaat-e-Islami. Estudantes queimaram pneus e a bandeira dos Estados Unidos.

No vizinho Afeganistão, mais de mil pessoas protestaram na capital Cabul contra o filme "Inocência dos Muçulmanos". Os manifestantes incendiaram viaturas da polícia em uma avenida que abriga bases da Otan e dos Estados Unidos.

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Homens armados abriram fogo, mas não foram registrados feridos, segundo a polícia, que optou por não reagir para evitar uma tragédia.

Na Malásia, o site YouTube bloqueou o acesso ao filme que provocou protestos violentos nos países islâmicos.

A medida já havia sido adotada na Indonésia, Índia, Líbia, Egito, Afeganistão e Paquistão.

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