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Milhares saíram às ruas de Bangcoc para protestar | Chaiwat Subprasom/Reuters
Milhares saíram às ruas de Bangcoc para protestar| Foto: Chaiwat Subprasom/Reuters

A primeira-ministra da Tai­lândia, Yingluck Shinawatra, prorrogou ontem a vigência de uma lei emergencial de segurança na maior parte de Bangcoc e cidades próximas para fazer frente a uma onda de protestos contra seu governo. A medida foi anunciada depois de manifestantes contrários a ela terem ocupado partes das instalações dos Ministérios das Finanças e das Relações Exteriores.

A Lei de Segurança Interna autoriza autoridades locais a interditarem ruas, agirem contra ameaças à segurança, imporem toque de recolher e proibirem o uso de dispositivos eletrônicos em áreas determinadas. A lei permite a realização de manifestações pacíficas.

A invasão ao Ministério das Finanças foi o ato mais arrojado dentre os protestos da oposição, que tiveram início no mês passado e destaca a nova estratégia do movimento, de paralisar o governo ao impedir que os funcionários públicos trabalhem.

Os manifestantes dizem que querem a saída de Yingluck, pois afirmam que seu governo é controlado por seu irmão, o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, que foi derrubado por um golpe militar em 2006. No domingo, mais de 150 mil manifestantes marcharam por Bangcoc, no maior protesto dos últimos anos ocorrido na Tailândia.

Insatisfação

O líder opositor Suthep Thaugsuban levou parte dos manifestantes para o Ministério de Finanças num dia em que os protestos se espalharam por 13 partes de Bangcoc, prejudicando o tráfego e elevando temores sobre a violência no país.

"Cheguem a todos os andares, entrem em cada sala, mas não destruam nada", gritou Suthep para a multidão antes de entrar no ministério e realizar uma reunião na sala de conferências. "Faça-os ver o poder desse povo", disse Suthep, ex-vice-primeiro-ministro e atualmente deputado da oposição. Os manifestantes cantaram, dançaram e fizeram barulho com apitos pelos corredores do complexo.

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