Instalação artística feita por manifestantes simula um tanque de guerra nas ruas de Hong Kong| Foto: Tyrone Siu/Reuters

Os manifestantes pró-democracia que ocupam ruas do centro financeiro de Hong Kong há seis semanas poderão começar a ser presos, ameaçou a secretária-chefe da província, Carrie Lam, nesta terça-feira (11).

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A mudança no tom das relações entre estudantes e governo, que cortou novamente o diálogo com os líderes do protesto, reflete a decisão da Suprema Corte de autorizar a remoção dos manifestantes pela polícia.

Segundo Lam, não há espaço para mais diálogo com os líderes estudantis que, em sua opinião, estão endurecendo suas posições e aumentando as possibilidades de novos confrontos violentos com agentes de segurança.

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Ela afirma ainda que "a polícia irá dar total assistência, incluindo fazendo prisões onde necessário" para cumprir a determinação judicial que pede para que os manifestantes deixem duas das três zonas ocupadas.

Na segunda-feira, um juiz estendeu as ordens de restrições pedidas por taxistas e empresários contra manifestantes no distrito de Mong Kok. Lam pediu para que os integrantes do protesto deixem as áreas "voluntária e pacificamente" para que as ruas e as entradas de edifícios possam ser reabertas.

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