O condutor do trem que descarrilou em Santiago de Compostela, na Espanha, Francisco Garzón Amo, 52, foi solto após prestar depoimento por duas horas à Justiça. As informações são do jornal "El País".
Ele teve seu passaporte retido e terá de se apresentar semanalmente ao juiz enquanto são realizadas as investigações. E também não poderá mais conduzir trens.
O acidente ocorreu na última quarta e deixou ao menos 78 mortos. O trem trafegava a 190 quilômetros por hora em uma curva na qual deveria viajar a 80 km p/h. As autoridades tentam determinar se houve falha humana ou técnica.
Garzón foi detido no último sábado (27) ainda no hospital, onde se recuperava de uma lesão na cabeça. Foi determinado que ele ficaria à disposição da Justiça por um prazo máximo de 72 horas, mas o maquinista foi liberado apenas um dia depois. A alegação para a detenção é a de que Garzón teria cometido homicídio por negligência, o que ainda não foi comprovado pelas investigações.
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