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O candidato republicano à Casa Branca, John McCain, em comício em Dayton, Ohio, ontem: estado é essencial para candidato manter chances de vitória | Robyn Beck/AFP
O candidato republicano à Casa Branca, John McCain, em comício em Dayton, Ohio, ontem: estado é essencial para candidato manter chances de vitória| Foto: Robyn Beck/AFP

Presos dois suspeitos de planejar matar Obama

O governo dos Estados Unidos informou que desarticulou uma conspiração de neonazistas, que planejavam os assassinatos do candidato democrata à presidência dos EUA, Barack Obama, e de mais 102 afro-americanos. A informação partiu do Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF, na sigla em inglês).

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"Rebeldia" de Sarah Palin aumenta tensão no Partido Republicano

A campanha de John McCain acaba de descobrir que seu pior inimigo não é o democrata Barack Obama. A queda nas pesquisas de intenção de voto nos estados decisivos levaram a candidata a vice, Sarah Palin, a se rebelar contra as ordens do Comitê Central Republicano, aumentando as tensões dentro do Partido Republicano. Sarah fez um longo discurso sobre seu novo guarda-roupa num comício em Tampa, na Flórida: ela decidiu usar suas próprias roupas e recusar a coleção que foi comprada por US$ 150 mil em lojas de luxo como a Saks, na Quinta Avenida, em Nova Iorque.Leia a matéria completa

Washington - O candidato republicano à Casa Branca, John McCain, retomou ontem os ataques à política econômica de seu oponente, o democrata Barack Obama, e ressaltou o que vê como perigos de se eleger uma Presidência e um Congresso democratas. As críticas foram feitas em um comício na cidade de Dayton, no estado de Ohio.

No primeiro caso, sua campanha descobriu uma entrevista dada a uma rádio em 2001 em que Obama argumenta que o que chama de "uma das tragédias’’ do movimento pelos direitos civis dos negros nos anos 60 é ter acontecido muito em torno do processo jurídico, e não ter se dedicado o suficiente a organizar comunidades e a outras atividades populares que criassem o que ele chamou de "coalizões reais de poder’’.

Mais adiante, afirma: "A Suprema Corte nunca se arriscou em questões de redistribuição de renda e questões mais básicas de justiça política e econômica nesta sociedade (de negros dos anos 60)’’. O áudio com a entrevista dominou a blogosfera conservadora o dia inteiro, liderada pelo Drudge Report, e era repetido pela Fox News.

"Numa entrevista de rádio revelada hoje (ontem), ele disse que uma das, abre aspas, tragédias do movimento dos direitos civis é que não trouxe redistribuição de renda para nossa sociedade’’, falou John McCain, juntando duas partes distintas da fala original de 2001. "Isso é o que mudança significa para Barack, o redistribuidor: significa tomar seu dinheiro e dar para outra pessoa.’’

Nos últimos dias, McCain e sua campanha vêm baseando seus ataques no suposto "socialismo’’ do plano de impostos de Obama, numa tática que procura assustar o eleitor de classe média, que segundo as últimas pesquisas de intenção de voto se bandeia para a candidatura de Obama num ritmo perigoso para o republicano. "Socialista’’ é um adjetivo pejorativo para a maioria dos norte-americanos.

A outra linha de ataque que o candidato começou a delinear já no domingo pela manhã refere-se ao que os republicanos chamam de perigo de uma maioria democrata.

Segundo as pesquisas de intenção de voto atuais, o partido de oposição deve manter ou ampliar a maioria que têm na Câmara dos Representantes (deputados) e reconquistá-la no Senado.

"Você quer manter seu dinheiro e investi-lo no futuro ou quer vê-lo tomado pela pessoa mais progressista a concorrer à Presidência e pelos líderes democratas que têm mandado no Congresso nos dois últimos anos?’’, perguntou McCain, em outro evento, para referir-se à atual presidente do Congresso e o líder democrata no Senado. "Nancy Pelosi e Harry Reid? Esse é um trio perigoso.’’

Obama

Também em Ohio, Obama marcou ontem seu "argumento final’’ aos eleitores com os mesmos temas de "mudança’’ e "esperança’’ que lançaram sua candidatura, há 20 meses e 17 dias.

"Uma semana’’, começou. "Estamos a uma semana de mudar os EUA. Em uma semana, podemos colocar um fim na política que divide um país apenas para ganhar uma eleição, que tenta jogar região contra região, cidade grande contra cidade pequena, republicano contra democrata, que nos pede medo num tempo em que precisamos de esperança.’’

Desta vez, no entanto, as palavras de significado amplo vieram amparadas ataques diretos a seu oponente, John McCain, e o colega de partido dele, George W. Bush. Além disso, Obama também forneceu mais detalhes sobre seu plano de cortes de impostos e promoção de empregos, saúde pública e educação.

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