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Mural mostra os sintomas da febre hemorrágica, em Monróvia, a capital liberiana | James Giahyue/Reuters
Mural mostra os sintomas da febre hemorrágica, em Monróvia, a capital liberiana| Foto: James Giahyue/Reuters

O médico americano Rick Sacra sabia no que estava se envolvendo quando foi para a Libéria no início de agosto tratar grávidas doentes e fazer o parto de bebês no momento em que as nações do oeste africano sofrem com um surto de ebola.

Sacra foi infectado pelo vírus e tratado com sucesso em uma unidade de isolamento em Nebraska, nos EUA, antes de voltar para casa em Massachusetts. Ele nega qualquer sugestão de que seja um herói. Segundo o médico, incluindo bombeiros, policias e militares, encaram situações perigosas em vez de abandonar a causa.

O médico de 51 anos é um dos profissionais de saúde americanos que tiveram sucesso no tratamento da doença depois de contrair ebola no oeste da África. Ele passou a maior parte dos últimos 15 anos na Libéria atuando como um médico missionário. E trabalhava em um hospital no país africano como membro de uma organização americana beneficente quando contraiu o vírus.

Sacra afirmou que não se arrepende e que está quase certo de que um dia vai voltar para Libéria, lugar que chama de "lar adotivo". Ele disse que a probabilidade de voltar é bem alta.

Sangue

O médico afirmou que está grato por ter recebido tratamento médico especializado nos EUA, incluindo uma droga experimental e transfusões de sangue de um colega que se recuperou do ebola.

Sacra disse que "parte o coração" ver pessoas na Libéria sofrendo com a doença e pediu que mais recursos médicos sejam enviados para lá e para outros países do oeste africano.

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