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Uma pesquisa realizada pelo Centro Médico Hospitalar para Crianças de Cincinnati, nos Estados Unidos, aponta que meninas daquele país estão iniciando a puberdade cada vez mais cedo, na comparação com duas décadas atrás.

Coordenador do estudo, o médico Frank Biro lembra que o fenômeno representa um risco à saúde das garotas, que poderiam se envolver muito cedo em "situações de risco" ligadas à prática sexual e apresentariam propensão maior ao desenvolvimento de câncer de mama.

Especialistas acreditam que uma das razões para o precoce avanço das garotas à puberdade está no descontrole quanto à obesidade nos Estados Unidos. A gordura armazenada no corpo pode estimular a produção de hormônios.

O estudo utiliza a menarca, primeira menstruação de uma mulher, como marco para definir o começo da puberdade. Com o prolongamento do tempo de exposição a hormônios como estrogênio e progesterona, a possibilidade de surgimento de tumores cresce.

Outro estudo, realizado em 1997, que também já alertava para a puberdade precoce nos Estados Unidos.

Método

A pesquisa usa como base a análise de 1,2 mil garotas entre 6 e 8 anos, de três cidades norte-americanas. As meninas foram submetidas a exame de apalpação dos seios, com o objetivo de detectar tecido das mamas e diferenciá-lo de gorduras na área.

Os resultados mostram que 10,4% das participantes brancas e não hispânicas iniciaram a puberdade aos 7 anos. Garotas negras apresentaram o mesmo fenômeno em 23,4% dos casos e meninas hispânicas, em 14,9%.

Entre as crianças com 8 anos, 18,3% das não hispânicas mostraram sinais da nova fase. Negras entraram na puberdade com 42,9% e hispânicas ficaram com 30,9% na pesquisa.

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