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O deputado norte-americano de New Jersey Chris Smith, que apoiou David Goldman em sua batalha judicial para reaver a guarda do filho que estava no Brasil desde 2004, disse após o embarque do menino para os Estados Unidos que a criança demonstrou estar "feliz" ao encontrar o pai.

Ele não informou o destino do avião, mas afirmou que acompanhou o encontro de S. com pai ainda no consulado, onde falaram de basquete e sobre a neve que cai nesta época do ano nos EUA. Eles também comeram hambúrguer juntos antes de embarcarem no avião pago pela rede de televisão NBC, afirmou Smith.

O deputado contou que ele não poderia embarcar junto porque isso iria ferir a lei norte-americana que impede o poder legislativo de aceitar passagem aérea de uma empresa privada. Indagado por jornalistas sobre o veto ao embarque da avó do garoto, Silvana Bianchi, no mesmo voo, ele disse que foi um conselho de psicólogos.

"Todos psicólogos sabem que este processo é muito traumático, e que o ideal é que a família não acompanhe esta transição", declarou. Porém, Smith admitiu que, junto com Goldman e o filho, o voo teria a presença da equipe da TV norte-americana.

Smith ainda criticou a postura da família brasileira do menino, de 9 anos, que, segundo ele, optou por uma exposição à imprensa na chegada ao consulado dos EUA no Rio de Janeiro.

"(David Goldman) ficou muito desapontado com o comportamento do advogado e da família brasileira de exporem o menino à imprensa. O consulado negou que não tivesse deixado a avó entrar", afirmou ele, completando que no momento em que viu o tumulto fora do consulado Goldman teria exclamado: "Meu Deus, o que estão fazendo com meu filho?".

A determinação para que S. ficasse com o pai biológico foi tomada ontem pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes - ele derrubou a liminar que mantinha a criança no Brasil.

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