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A chanceler alemã, Angela Merkel, manifestou apoio nesta segunda-feira aos planos da Sérvia de lançar sua candidatura para fazer parte da União Europeia, mas disse que antes deve haver um acordo interino de associação com o bloco.

A Sérvia assinou o Acordo de Associação de Estabilização com a UE em abril de 2008, o primeiro passo em direção à adesão, mas a Holanda bloqueou sua implementação devido ao fracasso do país em prender, o ex-comandante do exército procurado pelo tribunal de crimes de guerra da Organização das Nações Unidas (ONU).

Merkel disse durante entrevista coletiva com o presidente sérvio, Boris Tadic, que conversaria com os países que bloqueavam o pacto de associação para abrir caminho para sua candidatura de adesão ao bloco.

"Acho que a ordem lógica é o acordo de associação interina entrar em vigor antes e apenas depois a candidatura para a adesão à UE ser enviada", disse Merkel.

Tadic disse que estava convencido de que o próximo relatório do procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional para a Ex-Iugoslávia mostrará que Belgrado está cooperando com a Justiça.

O comandante servo-bósnio, que ainda está foragido, foi indiciado pelo massacre de 8.000 homens e meninos muçulmanos em Srebrenica e pelo cerco de 43 meses a Sarajevo durante a guerra da Bósnia, de 1992 a 1995.

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