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A chanceler alemã, Angela Merkel, e a cúpula do Partido Social-Democrata (SPD) concordaram nesta quinta-feira (17) em abrir as negociações para a formação de uma grande coalizão de Governo, segundo vazou aos meios de comunicação quase três horas depois do início das consultas.

O acordo foi adotado na terceira rodada de conversas exploratórias e depois que outro parceiro potencial, os Verdes, rejeitaram tentar formar Governo com a União Democrata-Cristã de Merkel e a União Social-Cristã da Baviera (CDU/CSU).

A chanceler já liderou uma grande coalizão com o SPD em sua primeira legislatura, entre 2005 e 2009, e essa era a opção preferida para os próximos quatro anos tanto pelos cidadãos como pela indústria alemã, segundo as pesquisas.

O acordo alcançado hoje deve ser submetido, em primeiro lugar, aos 200 delegados da convenção do SPD, que se reunirão do domingo com este objetivo.

Só então será possível entrar formalmente nas negociações sobre conteúdos e repartição de pastas, embora os meios de comunicação alemães assegurem que entre as condições impostas pelo SPD está a implantação de uma salário mínimo interprofissional, assim como designar entre cinco e seis dos 16 ministros.

O SPD se propõe, além disso, a submeter a decisão final sobre o pacto de coalizão, uma vez estabelecido todos seus conteúdos, ao voto de seus 470 mil filiados.

A CDU/CSU obteve 41,5% dos votos nas eleições gerais de 22 de setembro e ficou a cinco cadeiras da maioria absoluta, enquanto o SPD conseguiu 25,7% e os Verdes 8,4%.

Também se manteve no Parlamento A Esquerda, com o 8,6 % dos votos, embora esta formação está descartada pelo SPD e os Verdes para uma eventual aliança do bloco opositor, majoritário na câmara.

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