A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, pousou em Taiwan nesta terça-feira (02), apesar das ameaças chinesas. A China havia prometido reagir militarmente caso a visita de Pelosi à ilha acontecesse.
Nesta manhã, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, falou que "se os Estados Unidos se equivocarem no início", as chamadas "consequências desastrosas" seriam não apenas para Taiwan, mas para a "prosperidade e a segurança do mundo inteiro".
"Difícil imaginar uma ação mais temerária e provocadora", acrescentou Hua Chunying.
Os russos concordam. "Tudo relacionado com essa viagem e uma possível visita à Taiwan, claramente, é pura provocação. Isso leva a um aumento da tensão e, como vemos, todos os países do mundo estão percebendo", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em entrevista coletiva diária.
Taiwan é uma das principais fontes de conflito entre a China e os Estados Unidos, principalmente porque Washington é o principal fornecedor de armas de Taiwan e seria seu maior aliado militar no caso de uma guerra com o gigante asiático.
A China, que reivindica a soberania sobre a ilha, considera Taiwan uma província rebelde desde que os nacionalistas do Kuomintang se retiraram para lá em 1949, depois de perder a guerra civil contra os comunistas.
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