O setor de transportes de Washington proibiu a exibição, no metrô municipal, do cartum de Maomé que venceu o concurso de desenhos há menos de um mês, no Texas, onde dois atiradores ligados ao grupo radical Estado Islâmico (EI) foram mortos pela polícia. A medida faz parte da proibição de anúncios religiosos e da defesa de interesses políticos no metrô. Uma outra competição está prevista para Phoenix, capital do Arizona, já sob ameaças.

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Um ativista anti-islâmico planeja uma manifestação em frente a uma mesquita em Phoenix, no Arizona. Jon Ritzheimer quer promover um novo concurso de desenhos de Maomé. A polícia está monitorando o caso.

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O cartum vencedor mostra Maomé acenando com uma espada e gritando “Você não pode me desenhar”. Em resposta, um artista segura um lápis e diz: “É por isso que eu te desenho”.

A organizadora do evento no Texas, Pamela Geller, criticou a proibição do anúncio, descrevendo-a como um “ataque à liberdade de expressão”. Ela já havia colocado anúncios na capital e em outros metrôs, como os de Chicago, Filadélfia e San Francisco. “A submissão ao terror é a derrota absoluta e completa. Estes covardes podem alegar que eles estão fazendo as pessoas mais seguras, mas eu digo o contrário”, criticou.