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Joaquín Gusmán ao ser preso em fevereiro do ano passado. | EDGARD GARRIDO/REUTERS
Joaquín Gusmán ao ser preso em fevereiro do ano passado.| Foto: EDGARD GARRIDO/REUTERS

Em uma fuga com elementos cinematográficos, o narcotraficante mexicano Joaquín “El Chapo” Guzmán, líder do poderoso cartel de Sinaloa, escapou na noite de sábado (11) de uma penitenciária de segurança máxima onde estava desde fevereiro de 2014.

A fuga – a segunda em 14 anos –, além de levantar temores sobre o retorno à ativa do homem que já foi apontado como o narcotraficante mais poderoso do mundo, expõe o governo de Enrique Peña Nieto, que havia promovido sua prisão, no ano passado, como símbolo de sucesso na guerra contra os cartéis.

Guzmán fugiu da prisão de Altiplano, na cidade de Almoloya de Juárez, por um túnel de 1,5 km de comprimento, 1,70 m de altura. Para chegar ao túnel, ele saiu por um buraco de 50 cm por 50 cm na área do chuveiro – que não é vigiada por câmeras –, e desceu por um duto vertical de cerca de 10 m de profundidade, com a ajuda de uma escada.

No sofisticado túnel, que contava com ventilação e iluminação, as autoridades encontraram uma motocicleta adaptada sobre trilhos que teria servido para transportar as ferramentas necessárias para a escavação, assim como para retirar a terra. Autoridades acreditam que Guzmán possa ter usado a moto na fuga.

Após a descoberta, teve início uma verdadeira caçada na região da penitenciária, com batidas policiais nas principais rodovias. Os voos também foram suspensos no aeroporto mais próximo, em Toluca.

O presidente mexicano Enrique Peña Nieto considerou a fuga “uma afronta ao Estado mexicano”.

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