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Cinco homens foram presos por suspeita de participação no ataque da semana passada a um cassino de Monterrey, no norte do México, que matou 52 pessoas, disse o governador de Nuevo León, Rodrigo Medina, nesta segunda-feira.

Medina disse que os homens são prováveis integrantes da facção criminosa Zetas, que assola o estado e outras partes do México com mortes, sequestros e extorsões relacionadas ao tráfico de drogas.

"Pelas indicações iniciais que nós observamos, o alvo era o cassino, não a população civil", disse o governador em entrevista coletiva transmitida pela TV. Ele acrescentou que uma linha forte da investigação indica que o cassino seria alvo de extorsão, e disse que a busca por suspeitos continua.

O presidente Felipe Calderón declarou três dias de luto nacional após o ataque, e numa entrevista nesta segunda-feira prometeu continuar a luta contra o crime organizado.

A violência aumentou em Monterrey desde que Medina tornou-se governador, e centenas de manifestantes realizaram um protesto do lado de fora do prédio do governo no domingo, pedindo a renúncia dele.

A situação em Nuevo León coincide com um crescimento da violência em todo o país desde que Calderón enviou as Forças Armadas para combater os carteis de tráfico de drogas quando ele tomou posse, em dezembro de 2006.

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